Transmitido ao vivo em 23 de nov. de 2024 • ESTÚDIO OLHO-D’ÁGUA
Neste episódio piloto do PODCAST do Grupo PARAVVIDA vocês conferem um conversa sobre importância da imunização de forma geral, em particular vacinas para Hepatite B, para Meningite, para Pneumonia, HPV e COVID-19 como estratégias de prevenção combinada as ISTs/HIV/AIDS, combate ao estigma e discriminação.
Apresentação: Jair Santos
Neste episódio, participação: Amélia Garcia & Janailson Giron
Nos dias 04 e 05 de Dezembro de 2024, na cidade de Belém do Pará foi realizado o Seminário Nacional "HIV e Tuberculose: Estratégias de Prevenção com o Movimento Social para Eliminação do HIV/AIDS e a Tuberculose no Brasil até 2030.
Um evento marcado por debates que representaram um marco no fortalecimento das politicas públicas de saúde em nosso pais, especialmente em um cenário onde ambas as doenças ainda colocam desafios significativos à população brasileira.
A participação ativa de representantes de todas as regiões, da gestão estadual, gestões municipais e gestão federal, proporcionou uma análise mais abrangente e contextualizada, possibilitando a criação de estratégias de enfrentamento mais eficazes e adaptadas às necessidades locais, assegurando que as políticas de prevenção, diagnóstico e tratamento sejam coordenadas de forma eficaz.
O Seminário ser realizado em Belém do Pará foi extremamente relevante, pois no mês de Novembro de 2025 Belém será sede da COP30, evento de grande visibilidade internacional. A realização do Seminário Nacional de AIDS e Tuberculose em Belém consolida a cidade como um importante pólo de debates globais e nacionais sobre saúde, sustentabilidade e bem-estar, reafirmando o papel da capital paraense na condução de discussões estratégicas que impactam o Brasil e o mundo na luta contra o HIV/AIDS e Tuberculose.
O Fórum Paraense de ONGs/AIDS, Redes+, Coletivos, Hepatites virais e Tuberculose agradece ao Grupo Paravidda por seder sua sede, ao apoio do Grupo de Apoio Solidariedade, a Coalizão Mais Brasil, ao Movimento Nacional das Cidadãs Positivas, ao Comitê Arte pela Vida, a Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/ AIDS no Brasil, a Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/AIDS no estado do Pará, a Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/AIDS NO Pará, ao Governo Estadual através da Secretaria Estadual de saúde/SESPA, instituição AHF, Grupo de Incentivo a Vida-(GIV), Ministério da Saúde através do Departamento de HIV/AIDS, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissiveis-DATHI.
"O seminário foi um espaço de diálogo fundamental sobre dois desafios de saúde pública que impactam milhões de vidas: a eliminação do HIV e da Tuberculose. Sendo uma oportunidade valiosa para fortalecer as estratégias de enfrentamento, impulsionar a conscientização e reforçar o nosso compromisso coletivo em não deixar ninguém para trás, criando documentos políticos com estratégia de eliminação do HIV e Tuberculose, sabemos que exige esforços integrados, investimentos contínuos em pesquisa, prevenção, tratamento e, acima de tudo, uma abordagem humanizada que respeite os direitos e a dignidade de todas as pessoas." ELIANE COIMBRA DA COSTA Coordenadora Executiva do Fórum Paraense de ONG/Aids, Redes+, Coletivos, Movimentos, Hepatites Virais e Tuberculose.
Entre os dias 10 e 13 de dezembro de 2024, a etapa nacional da 4ª Conferência Nacional de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (4ª CNGTES) reuniu 2.391 participantes, incluindo 1.575 delegados e delegadas de todos os estados e do Distrito Federal. O evento teve como objetivo principal discutir e aprovar propostas e diretrizes voltadas ao fortalecimento da democracia participativa, à valorização dos trabalhadores da saúde e à consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS) como instrumento de justiça social.
A Coalizão Mais Brasil, o Movimento Brasileiro de Luta Contra as Hepatites Virais (MBHV), a Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV e AIDS (RNP+Brasil) e a Rede Brasil de Pessoas Idosas Vivendo e Convivendo com HIV/AIDS (RBPI) desempenharam papel importante nas discussões. Representando suas pautas e territórios, os membros dessas organizações trouxeram à conferência as demandas específicas das populações que enfrentam o estigma e a discriminação de Pessoas Vivendo e Convivendo com HIV/AIDS, Hepatites Virais e Tuberculose no acesso à saúde. Eles destacaram a importância de políticas públicas inclusivas, que considerem os princípios da equidade e da justiça social no SUS.
As discussões enfatizaram a necessidade de resistir a retrocessos, como as legislações que enfraquecem a reforma psiquiátrica ou a implementação de cursos de formação na área da saúde totalmente à distância. Para essas organizações, a educação é fundamental não apenas como ferramenta de formação profissional, mas também como base para consolidar um sistema de saúde público, democrático e universal.
A 4ª CNGTES reforçou que o processo de controle social do SUS é contínuo. O relatório reunirá as propostas e diretrizes aprovadas, e será fundamental para apontar os caminhos necessários à garantia do direito à saúde de todas, todos e todes. As contribuições das organizações da sociedade civil reafirmaram o papel central dos movimentos sociais na luta pela valorização dos trabalhadores da saúde e pela construção de um sistema de saúde mais inclusivo e justo.